O Vaticano anunciou neste início de semana, que o conclave, processo de votação dos cardeais da Igreja Católica para a escolha do novo papa, terá início no dia 7 de maio. 

A decisão foi tomada durante uma reunião a portas fechadas chamada Congregação Geral, realizada ontem, que contou com a presença de cerca de 180 cardeais e teve duração de aproximadamente três horas e meia. Desses, pouco mais de 100 são aptos a votar no conclave, conforme informações do Vaticano.

Como parte dos preparativos, foi decidido também que a Capela Sistina, local onde ocorre a votação, será fechada ao público para receber os ajustes necessários. O início do conclave está marcado para a manhã do dia 7, com a celebração da missa Pro Eligendo Romano Pontifice (“Pela eleição do Pontífice Romano”), na Basílica de São Pedro. No mesmo dia, à tarde, os cardeais eleitores se recolherão à Capela Sistina para iniciar a votação.

O conclave ocorrerá após o término da Novendiales, período oficial de luto de nove dias que teve início no sábado, logo após o sepultamento do papa Francisco. Durante o conclave, os cardeais eleitores permanecem isolados dentro da chamada “zona de conclave”, no Vaticano, e fazem um juramento de absoluto sigilo sobre todo o processo.

Ao todo, 133 cardeais de diferentes partes do mundo participarão da votação, tornando este conclave mais globalizado que o anterior. Entre eles, sete são brasileiros:

Sérgio da Rocha, Primaz do Brasil e arcebispo de Salvador, 65 anos

Jaime Spengler, presidente da CNBB e arcebispo de Porto Alegre, 64 anos

Odilo Scherer, arcebispo de São Paulo, 75 anos

Orani Tempesta, arcebispo do Rio de Janeiro, 74 anos

Paulo Cezar Costa, arcebispo de Brasília, 57 anos

João Braz de Aviz, arcebispo emérito de Brasília, 77 anos

Leonardo Ulrich Steiner, arcebispo de Manaus, 74 anos