A Polícia Militar informou que um homem, procurado pela 1ª Vara Criminal da comarca de Mairinque, foi condenado a 16 anos de prisão por matar um amigo em Juquiá, no interior de São Paulo.
De acordo com os investigadores, o crime ocorreu após a vítima ter cortado o cabelo do criminoso e o penteado não ter ficado bom, o que gerou a revolta do assassino e o início das agressões.
O juiz julgou procedente a ação penal e condenou Valdecir de Lima Alves. “O réu não poderá recorrer da presente sentença em liberdade, visto que as mesmas razões que recomendaram sua custódia cautelar no curso do feito permanecem presentes”.
De acordo com a decisão do juiz, a liberdade de Alves tornaria evidente vulneração à ordem pública, dadas as circunstâncias em que o crime ocorreu e com ¨acentuada violência¨. “Deixo de lhe facultar, assim, o recurso em liberdade. Recomenda-se o réu na prisão em que se encontra”.
Entenda o caso
A Polícia Militar informou que recebeu uma denúncia sobre um homicídio dentro de uma casa, na área rural da cidade, no bairro Cachoeirinha. Os policiais foram até o local e encontraram Vanilton Pereira de Araujo, de 61 anos, com vários golpes de faca. O crime ocorreu em 2019.
Durante a investigação, a equipe policial verificou que uma testemunha disse que o autor do crime era Valdecir de Lima de Alves, de 42 anos, conhecido no bairro como “Maluquinho”, e amigo de serviço da vítima. Ele e Vanilton trabalhavam como lavradores.
Momentos após assassinar o colega de trabalho, Valdecir foi à casa do vizinho e confessou o crime. Logo em seguida, os policiais militares iniciaram diligências para localizá-lo e o encontraram próximo a residência da vítima.
Os dados da polícia militar apontam que, informalmente, Valdecir confessou o crime. Ele contou que estava na casa de Vanilton e os dois estavam ¨bebendo¨. Depois, iniciaram uma discussão. Valdecir falou que assassinou o amigo porque ele cortou o seu cabelo e ele não gostou do penteado.
O lavrador foi preso em flagrante e encaminhado à Cadeia Pública de Registro.
De acordo com a Polícia Civil, Valdecir era procurado pela 1ª Vara Criminal da comarca de Mairinque.