A Polícia Civil de São Roque está investigando um homem de 39 anos acusado de abusar sexualmente da enteada.
O caso ganhou repercussão depois que a família da menina, que hoje tem 13 anos, descobriu os atos do homem.
O caso está na Delegacia de São Roque e o São Roque Notícias vai revelar apenas as primeiras informações levantadas até o momento, e como sempre, sem expor vítimas.
No meio desta semana, o acusado, apareceu na Delegacia da cidade informando estar se relacionando sexualmente com a enteada desde os 12 anos. Disse que a mãe não sabia e que era com consentimento da menina.
Porém, a lei entende esse ato como estupro de vulnerável.
Os policiais ouviram o homem e registraram o depoimento dele.
Em seguida, a equipe entrou em contato com a mãe que foi a delegacia acompanhada da menina.
A mãe foi ouvida, muito consternada registrou um boletim de ocorrência relatando que não sabia que isso estava ocorrendo e condena veemente os atos, o mesmo a menina que não consentia, que era coagida e fazia muito tempo quando começaram os primeiros abusos, muito antes dos 12 anos.
Toda a situação ocorria dentro da casa, quando não havia outras pessoas no local.
Quando a família soube, os parentes e amigos passaram a procurar o homem e publicaram fotos dele nas redes sociais.
O São Roque Notícias recebeu várias mensagens de relatos sobre o caso. O site ouviu pessoas ligadas a família que informaram que todos os parentes estão revoltados com o ocorrido, inclusive o pai da menina.
De acordo com pessoas com vínculos familiares, a descoberta da família ocorreu na semana passada, quando a menina na escola, agora com 13 anos, teve contato com um menino onde se pretendia iniciar um namoro.
Não se sabe como, o padrasto teria ficado sabendo e não teria aceitado. A menina então contou para a mãe o que estava ocorrendo sobre os abusos.
Diante da descoberta, o rapaz deixou a residência.
A Polícia Civil investiga agora há quanto tempo a menina era abusada, e uma das linhas, já levantada, é que seria desde os 7 anos e investiga também como a criança era coagida, ameaçada pelo acusado dos abusos.
Assim, a menina foi encaminhada a realização do corpo de delito no Instituto Médico Legal de Sorocaba e depois seria encaminhada para a escuta especializada.
A Polícia Civil aguarda os resultados e os relatos da menina para a formalização do inquérito que está em andamento no momento.