A Polícia Civil de São Paulo encontrou manchas de sangue no porta-malas do carro de um dos suspeitos de envolvimento no assassinato de Vitória Regina de Souza, de 17 anos, em Cajamar, na Grande São Paulo.
O corpo da jovem, que estava desaparecida desde 27 de fevereiro, foi encontrado em um matagal na última semana, apresentando sinais de tortura e três perfurações de faca.
A descoberta das manchas de sangue, anunciada na segunda-feira, dia 10, pelo diretor do Departamento de Polícia Judiciária da Macro São Paulo (Demacro), Luiz Carlos do Carmo, durante coletiva de imprensa, representa um avanço significativo nas investigações. “Possivelmente, ainda hoje, possa ter o local que vai ser ainda produzida a perícia hoje à noite. Já foi encaminhado para o laboratório de DNA. Esse exame de DNA é um pouco demorado porque precisa fazer o refinamento dele. Por volta de 30, 40 dias esse laudo estará conosco”, afirmou o diretor.
Vitória, que trabalhava em um shopping, costumava retornar para casa utilizando dois ônibus e era buscada pelo pai, motorista de aplicativo, no ponto final. No entanto, no dia 26 de fevereiro, o carro do pai quebrou, obrigando a jovem a fazer o trajeto completo sozinha. Preocupada, Vitória chegou a enviar mensagens para uma amiga, relatando que estava sendo seguida.
Até o momento, a polícia identificou três suspeitos. Maicol Sales dos Santos, dono do carro onde as manchas de sangue foram encontradas, está preso temporariamente após apresentar contradições em seu depoimento e ameaçar testemunhas. Os outros dois suspeitos, um ex-namorado de Vitória e um amigo dele, negaram envolvimento no crime