Divisão Especializada de Investigações Criminais apreende 700kg de maconha em Sorocaba

Uma ação da Divisão Especializada de Investigações Criminais (Deic) de Sorocaba resultou na apreensão de 650 tijolos de maconha, pesando aproximadamente 700kg e na prisão de três suspeitos. A operação faz parte de um trabalho de combate ao tráfico de entorpecentes e ocorreu no Bairro dos Morros, onde os policiais civis descobriram um local utilizado como “laboratório das drogas”. Lá os produtos eram armazenados e preparados para o comércio ilegal.

As investigações apontaram que grande quantidade de drogas estaria sendo mantida em um imóvel na região. Após monitoramento, os agentes da Deic identificaram não apenas o ponto de armazenamento, mas também um furgão que era utilizado para transportar os entorpecentes. Durante diligências pelas imediações, os policiais civis visualizaram o veículo, assim como quatro indivíduos e optaram pela abordagem.

Com a aproximação das equipes, um dos suspeitos conseguiu fugir. No entanto, os outros três foram contidos e detidos pelas equipes. Durante a ação, os policiais encontraram 650 tijolos de maconha e 40 quilos de cocaína. No imóvel, também foram localizados liquidificadores, balanças de precisão e outros materiais utilizados para o preparo e embalagem das drogas.

Os policiais civis apreenderam ainda dezenas de frascos de Fentanil, um opióide extremamente potente e perigoso, que pode ser até 50 vezes mais potente que a heroína, segundo especialistas. Esses produtos eram misturados aos outros entorpecentes, com o objetivo de deixá-los mais fortes, causando, assim, uma dependência ainda maior dos consumidores e potencializando os lucros do grupo criminoso.

Além das drogas e dos materiais, o furgão e duas motocicletas, que teriam sido utilizados no transporte e na logística das atividades criminosas, também foram apreendidos. Os três homens presos foram autuados em flagrante delito por tráfico de drogas, associação para o tráfico, falsificação, corrupção, adulteração ou alteração de produtos para fins medicinais e agora encontram-se à disposição da Justiça.

O trabalho da Polícia Civil segue com o objetivo de identificar se há outras pessoas envolvidas com os crimes.