Atitudes como levar a garrafa de água ao banheiro devem ser evitadas; técnica química lista os principais erros
Com a chegada das estações mais secas do ano (outono e inverno), os cuidados com a hidratação devem ser redobrados, afinal, a baixa umidade do ar aliada às temperaturas mais frias fazem com que a sensação de sede seja menor e, com isso, a ingestão de água cai, trazendo riscos à saúde.
Uma estratégia muito utilizada para melhorar a ingestão de água ao longo do dia é carregar consigo uma garrafinha de água por onde for, seja no trabalho, escola ou passeio. Práticas e versáteis, elas facilitam o consumo de água e podem ser recarregadas durante o dia.
Mas, segundo alerta a técnica química do laboratório da Culligan, Jaqueline Aparecida Miranda Ferreira, é preciso ter cuidado e muita atenção com o recipiente, pois ele pode ser um meio de contaminação cruzada da água, responsável por diversas doenças gastrointestinais, como diarreia, náusea, vômitos e dores abdominais.
A técnica química ressalta, ainda, que atitudes comuns realizadas diariamente podem contribuir para a contaminação da água. Confira quatro situações cotidianas que devem ser evitadas:
1- Levar a garrafa de água para o banheiro
Durante o trabalho ou estudo, quem nunca aproveitou a pausa para ir ao banheiro e levou consigo a garrafa de água para passar pelo bebedouro e reabastecer? Essa atitude, explica a química, é um fator de risco para a contaminação cruzada. “O banheiro é um ambiente onde realizamos a higiene pessoal, e propício para que exista microrganismos patogênicos, prejudiciais à saúde. Como não somos capazes de enxergar estas bactérias, recomenda-se que a garrafa de água não seja levada ao ambiente”, alerta.
2- Encostar o bocal da garrafa na bica do bebedouro
O bocal da garrafa está cheio de microorganismos presentes na boca de cada indivíduo, além disso, se a garrafa passou pelo banheiro, pode estar contaminada com patógenos presentes no ambiente. Com isso, ao encostar o bocal da garrafa na bica do bebedouro, todos estes microrganismos entram no sistema hidráulico do purificador, contaminando a água. “O recomendado é reabastecer a garrafa sem encostar o bocal na bica do purificador”, afirma.
3- Trocar o galão do bebedouro sem higienizar o bocal
Ao chegar na residência, o consumidor não tem como averiguar onde e em quais condições o galão estava armazenado. Ele pode estar com a parte externa contaminada e, ao debruça-lo ao bebedouro, todos os microrganismos entram em contato com a água. “É recomendado lavar toda a parte externa do galão com água e sabão com cuidado para não contaminar a água interna do recipiente, antes de debruça-lo sobre o bebedouro. Não basta apenas passar um pano, é preciso lavar”, ressalta.
4- Você costuma lavar com frequência a bica do bebedouro?
Se a resposta foi não, saiba que de nada vai adiantar um purificador se a higiene do bocal não for realizada com frequência. “É necessária a higienização periódica da bica do purificador e da estrutura como um todo, para prevenção da proliferação de microrganismos. E o mesmo vale para a garrafa de água. Ela precisa ser higienizada com água e sabão todos os dias, senão vira um ponto de contaminação, afinal, microorganismos gostam de ambientes úmidos escuros”, finaliza Jaqueline Aparecida Miranda Ferreira.